
O Senhor do Tempo
Ora tempo, página da aurora,
que não exorciza minha mágoa de outrora.
Tempo, hora que urge insana
nos descaminhos de outrem,
que se aquieta na solidão em mim.
Se bem lhe maldigo amigo incessante,
É por ver perdido o dom de lhe entender.
Busco encontrar na fina areia
O instante, o átimo, o hiato, quando me perdi de mim.
Sem pegadas, sem vestígios,
apenas a senda em frente por prosseguir.
Estranho a dor que ameniza, me surpreendo ereta
e talvez mesmo um tanto cética, vislumbro Cronus a me sorrir.
Ora tempo, página da aurora,
que não exorciza minha mágoa de outrora.
Tempo, hora que urge insana
nos descaminhos de outrem,
que se aquieta na solidão em mim.
Se bem lhe maldigo amigo incessante,
É por ver perdido o dom de lhe entender.
Busco encontrar na fina areia
O instante, o átimo, o hiato, quando me perdi de mim.
Sem pegadas, sem vestígios,
apenas a senda em frente por prosseguir.
Estranho a dor que ameniza, me surpreendo ereta
e talvez mesmo um tanto cética, vislumbro Cronus a me sorrir.
Cassia
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